Lembra quando falei sobre sua
necessidade de consumo ser maior que sua renda? Agora é a hora de mexer neste
vespeiro.
Assalariados. Mais renda
para um assalariado significa ser promovido. E isso passa inevitavelmente por
capacitação. Todos nós somos competentes para algumas coisas e incompetentes
para outras, e não dá pra aprimorar todas as habilidades ao mesmo tempo agora.
De fato, há algumas delas (como gestão de pessoas) que necessitam anos e anos
de bagagem para se chegar a um nível razoável. Então o melhor a fazer é
escolher adequadamente em que se qualificar. Pense onde quer chegar, o que
gosta de fazer, oportunidades periféricas à sua área, e mãos à obra.
Nos primeiros anos de carreira é
importante qualificar-se tecnicamente. A faculdade dá uma base importante e
insuficiente para competir no mercado de trabalho. Mas cuidado para não pular
para a pós-graduação, é melhor amadurecer profissionalmente antes de ingressar
em um curso assim. Existente diversas formas de se aprimorar: cursos online,
cursos presenciais de curta duração, livros. As que pra mim são indispensáveis
são a prática e um bom coach.
Segundo Malcom Gladwell em seu
livro Outliers, uma pessoa comum leva 10 mil horas de prática para dominar uma
competência. Isso dá mais ou menso 7 anos de trabalho, considerando 8 horas
diárias. De uma única. Faça as experiências contarem, e não deixe-as passarem por vc; passe por elas.
Tenha um papel ativo. Boas experiências vão gerar um sumo no seu reservatório
intelectoemocional chamado feeling.
Em algus anos este será seu maior ativo, e razão da sua eficiência.
Tive a felicidade de trabalhar
com grande profissionais por onde passei, e isso foi rico demais. Tente
entender a visão da pessoa, como ela se comporta em momentos de crise, em altos
e baixos, como se relaciona com os outros. E, se tiver a oportunidade, peça que
o mentore ativamente. Nada como aprender com quem sabe.
Quando achar que for o momento de
uma promoção, expresse claramente à empresa. Não espere um convite cair do ceu.
Mas lembre-se: antes de ter, vc precisa ser. Dificilmente alguém lhe promoverá
se já não estiver agindo como alguém que ocupa uma posição acima.
Empreendores. Como minha
experiência relevante neste campo resume-se ao empreendedorismo coporativo, que
aplico como funcionário dentro da empresa, vou pular essa parte. Mas existe uma
infinidade de livros, artigos, palestras e temas a respeito. O que me vem na
cabeça de imediato é o meusucesso.com, um EAD com foco em cases de empreendedores
brasileiros de sucesso, como Chilli Beans, Fogo de Chão, China in Box, Wizard
etc. Se quiser relatar suas próprias experiências nos comentários, be my guest!
Atividade secundária.
Não se restrinja à sua ocupação principal. Algumas profissões facilitam a
prática de freelancing, como jornalistas, designers, profissionais de
tecnologia, e consultores de diversas áreas técnicas. Na área da saúde vc pode
dar plantões ou fazer turnos complementares.
Unir o útil ao agradável pode ser uma boa: adapte um hobby, tornando-o
uma atividade econômica. Um bom exemplo são food trucks, que dão vazão a quem
se expressa e se inspira através da gastronomia e demandam baixo investimento,
especialmente se não quiser escalar muito o negócio. Artesanato e banda de música
são outros exemplos na mesma linha. Quando comecei minha carreira trabalhava em
agência de publicidade e nos finais de semana que tinha livre (os raros)
trabalhava de barman em baladas. Não pagava pra entrar, não pagava pra beber,
me divertia pra caramba e saía com um trocado no final da noite.
Investimentos. Já
discorremos muito sobre este tema (veja mais aqui) e minha recomendação é que
vc retroalimente seus investimentos, mas se estiver passando por um momento de
vida que exija, vc pode separar o que
ordenha com investimentos para complementar sua renda.
Estas são algumas formas que
lembrei. Deve ter alguma que passou batida, então me ajude com exemplos nos
comentários!
Confira
os artigos anteriores: